
A data é importante para se promover o uso da bicicleta, já que ela representa um meio de transporte sustentável e viável
Essa data foi escolhida em memória a Pedro Davison, um ciclista brasiliense que foi vítima de um acidente fatal aos 25 anos, em 2006. Ele foi atropelado durante um passeio e o motorista que causou o acidente além de estar circulando num espaço indevido e em alta velocidade, também estava embriagado e fugiu sem prestar socorro.
A data também serve para a conscientização e reflexão sobre nossas atitudes no trânsito e sobre a necessidade de proteção ao ciclista por parte das autoridades com mais fiscalização e punição a motoristas irresponsáveis. É um dia para se pensar em maneiras de aumentar a segurança de quem pedala nas ruas das cidades, seja para se deslocar, como lazer ou para a prática esportiva. E não apenas os esportistas, mas também muitos trabalhadores usam a bicicleta e precisam trafegar com segurança e respeito.
“Eu tomei a decisão de comprar uma bicicleta desde que começou a pandemia porque não pude voltar para a academia. Passei a deixar o carro em casa e ir para o trabalho a pé e após várias pesquisas comprei uma bicicleta Com certeza foi um excelente investimento, pois a sensação de estar praticando um exercício físico é muito prazerosa, além disso, melhorou muito a minha respiração e a minha ansiedade. Para quem não tem o hábito de andar de bicicleta dê o primeiro passo porque a saúde agradece”, disse a encarregada da BioCoop, Andréia Sapiensa.
“Eu vou para o trabalho de bicicleta porque é uma prática que eu gosto muito, além do mais, facilita o meu ir e vir e me sinto mais seguro, pois tenho uma visibilidade maior mediante a minha deficiência. Lógico que o risco de acidentes é constante mediante a movimentação de veículos, principalmente em horários de pico, mas estou sempre atento. Para a saúde, a prática do ciclismo é fantástica. Antes de me mudar para Sertãozinho eu participava de um projeto de natação para portadores de necessidades especiais na cidade de Assis, onde pratiquei por quase cinco anos. Quando vim pra cá, não tinha tempo para praticar esportes e a bicicleta acabou sendo a minha válvula de escape onde eu consigo manter de alguma forma a minha atividade física diariamente”, comentou Diequeson Alves da Silva, que exerce a função de serviços gerais na BioCoop.
“Passei a usar bicicleta para trabalhar no ano passado por causa das restrições impostas pela pandemia da Covid-19, como não podia caminhar foi uma forma de me exercitar. Além do mais, o combustível começou a aumentar, aí uni o útil ao agradável, deixei o carro em casa, passei a economizar e manter a saúde em dia, pois trabalho muito tempo sentado e quando vou para casa no almoço ou no fim do expediente é o momento em que me exercito e vale muito a pena, o corpo agradece. Já no trânsito procuro estar sempre em alerta e seguro, por isso uso capacete e minha bicicleta é equipada com sinalizador de led. Quando saio mais tarde do trabalho ativo o pisca como forma de sinalização, é preciso ter conscientização”, afirmou o analista de sistema da Copercana, Adriano César Sverzut.
Dicas de segurança para o ciclista no trânsito
– Use sempre o capacete
– Evite ao máximo passar pelas calçadas
– Sinalize com as mãos
– Deixe sua bicicleta visível
– Não pedale na contramão
– Não divida a pista com veículos grandes
– Não ande entre os carros
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