O Departamento de Segurança da Unidade de Grãos 1 da Copercana tem realizado um curso de NR 33 para 60 colaboradores que fazem parte da equipe de brigadistas da cooperativa.

O curso é oferecido através do Senar, com o apoio do Sindicato Rural de Sertãozinho, e traz informações quanto ao uso adequado dos equipamentos de segurança, situações de perigo e o que fazer durante os atendimentos tanto de combate a incêndio, salvamento ou até manutenção em locais de difícil acesso.

“O intuito do treinamento 33 é capacitar os funcionários que temos aqui para que quando tiver alguma atividade em espaço confinado, a exemplo descer pé de elevador, entrar em silo, possam estar capacitados, saberem os riscos que possam existir e como enfrentá-los”, comentou o técnico de Segurança do Trabalho III, Daniel Ortêncio.

Durante o curso, as orientações foram passadas pelo técnico em Segurança do Trabalho e instrutor de treinamento do Sistema CNA Senar, Everson Rubens Olbera. “Pela orientação, eles serão capazes de identificar potenciais perigos que vão existir na atividade laboral, que são vários”, frisou Olbera e acrescentou: “Através da capacitação conseguimos elucidar, mostrar e demonstrar as situações que eles podem se deparar. Eles aprendem a utilizar então os equipamentos de proteção individual, fazer o uso dos documentos que são exigidos, que no caso de espaço confinado, são as PETs”.

A PET, ou melhor, a “Permissão de Entrada de Trabalho”, é um documento que deve ser preenchido e assinado antes de cada entrada de trabalhadores em espaços confinados. No documento constam a condição em que se encontra o espaço, as recomendações a serem seguidas e as verificações que serão feitas, além da adoção de cuidados para a realização do trabalho. “Essa permissão de entrada de trabalho é para evitar o acidente, porque depois que acontece não adianta mais qualquer tipo de ação. Por isso, a Copercana está na linha certa em atender às normas e pelo treinamento buscamos a excelência sendo fundamental na vida deles”, ressaltou Olbera.

Durante as atividades, os colaboradores tiveram a oportunidade de testar de forma prática o uso dos equipamentos. Um desses exercícios foi o colocar todos os equipamentos de segurança no menor tempo possível, ligar o cilindro de oxigênio e se deslocar por baixo de um espaço reduzido para treinar um cenário em que o brigadista tenha que se movimentar para entrar em local menor e de pouca mobilidade. Em outro cenário, foi simulada uma atividade em um espaço confinado através do içamento. O professor Olbera acrescentou outra situação que necessitava também o salvamento de outro colega de equipe. “Essas situações são importantes porque conseguimos fazer o adestramento da equipe no manuseio dos equipamentos, que são por vezes, o primeiro contato que eles estão tendo com ele. É supernatural que haja um pouco de nervosismo, mas deixamos claro que aqui é um ambiente controlado, seguro e que é fundamental que eles saibam os macetes de cada equipamento para que na hora que realmente precisar ajam o mais rápido possível”, finalizou Olbera.